Monday, November 12

verosimilhança

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. La Lectrice Soumise, 1928

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Todos os bons livros se assemelham no facto de serem mais verdadeiros do que se tivessem acontecido realmente, e que, terminada a leitura de um deles, sentimos que tudo aquilo nos aconteceu mesmo, que agora nos pertencem o bem e o mal, o êxtase, o remorso e a mágoa, as pessoas e os lugares e o tempo que fez.

Se conseguires dar essa sensação às pessoas, então és um bom escritor.
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Ernest Hemingway, in O Bom Escritor
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2 comments:

náufrago do tempo e lugar said...

Como uma “Verdade ao Amanhecer”... ou ao entardecer… tanto faz… porque verdade. :)

O livro “Verdade ao Amanhecer”, cujo manuscrito andou vários anos perdido por entre a montanha de papéis de Hemingway, só foi dado à estampa pelo seu filho Patrick Hemingway em 1999, ou seja, 38 anos após a trágica e inesperada morte do pai.

As aventuras constantes de “Verdade ao Amanhecer”, contadas quase ao correr do momento – logo, verdadeiras – não fazem com que tal realidade, que não ficção, deixe de fazer daquela obra um livro excelente. Pese embora o facto de que, como consta da introção ao livro,

“em África, uma coisa é verdade ao amanhecer e mentira pelo meio-dia (...)” (E. Hemingway) :)

Abraço.

Anonymous said...

olá teresamaremar!
obrigado pela sua visita e comentário:)
é um prazer escutar a música francesa por aqui, essa música que na idade do rock, continuou a passar na nossa rádio, Brel, Moustaki, Ferrat, Ferré, Aznavour, todos eles tinham o seu espaço... hoje a rádio já não existe... existem "play list" e está a andar...
PS- ela continua a tocar aqui em casa
beijinhos
paula e rui lima